Tal como se anunció en octubre del año pasado, Renault comenzó con el ensamblado del modelo Twizy en Foz de Iguazú, Brasil.
Dentro de las instalaciones de la represa brasileña-paraguaya Itaipú, la marca del Rombo armó una montadora para producir 32 unidades de su citycar eléctrico, que se utilizarán para desplazamientos internos dentro del complejo ubicado muy cerca de las Cataratas del Iguazú.
Por supuesto, las baterías de los Twizy se alimentarán con la energía eléctrica que produce la represa.
Renault Argentina trajo dos unidades del Twizy para exhibición en nuestro país y Autoblog ya lo manejó (leer crítica).
La marca del Rombo planeaba lanzar a la venta este año a la Kangoo Z.E., que también manejamos (leer crítica). Pero su lanzamiento se postergó debido a las dificultades para acceder a divisas, que también obligó a reprogramar la comercialización de todos los Renault importados hasta 2015 (leer más).
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Comunicado de prensa de Renault Brasil Mobilidade urbana: Itaipu inicia montagem do Renault Twizy no Brasil
A Itaipu Binacional inicia em Foz do Iguaçu, no Paraná, a montagem dos 32 compactos 100% elétricos do modelo Renault Twizy, que fazem parte do acordo de cooperação tecnológica assinado no ano passado entre Renault e Itaipu.
De acordo com Margaret Groff, diretora financeira executiva de Itaipu, “o Twizy será integrado ao sistema de mobilidade inteligente de Itaipu. O objetivo é desenvolver soluções inovadoras na área de logística. A infraestrutura para o veículo elétrico ainda é um desafio para o Brasil e o mundo”.
O trabalho começou no final de outubro, em uma área especialmente preparada dentro do complexo hidrelétrico. A intenção é montar um carro por semana.
"Essa é a primeira vez que um veículo Renault é montado fora de uma fábrica da marca. Essa iniciativa demonstra, portanto, a importância que essa parceria tem para a Renault. Acreditamos que o futuro da mobilidade passa, necessariamente, por veículos zero emissão, e estabelecer esse tipo de parceria só reforça que estamos no caminho certo", afirma Olivier Murguet, presidente da Renault do Brasil.
A atividade mobiliza engenheiros e técnicos da matriz da Renault, na França; da fábrica do Twizy instalada em Valladolid, na Espanha; da fábrica da Renault em São José dos Pinhais; do Parque Tecnológico Itaipu (PTI); e da própria binacional.
O chefe da Assessoria de Mobilidade Elétrica Sustentável de Itaipu, Celso Novais, que é coordenador brasileiro do Programa VE, explicou que a binacional pretende promover estudos de nacionalização dos componentes do veículo e, no futuro, preparar fornecedores de peças para o mercado regional.
“A nossa expectativa é que encontremos pelo menos 60% dos fornecedores [de peças] deste veículo no País. Isso é importante porque entra numa faixa boa de nacionalização, o que faz com que o preço do carro caia muito, além de gerar emprego e renda no Brasil”, afirmou.
O modelo de dois lugares, hoje à venda para o consumidor final apenas na Europa, integra uma categoria automotiva especial, projetada para uso urbano e características de um quadriciclo.
Todas as unidades montadas em Itaipu serão utilizadas exclusivamente para estudos e trabalhos internos, dentro dos limites do complexo hidrelétrico. Também poderão ser utilizados pelos empregados pelo sistema de car sharing (compartilhamento).
Os 32 Twizys chegaram à Itaipu em regime SKD (semi knock down, na sigla em inglês) – ou seja, parcialmente desmontados. Na usina, o trabalho envolve a integração do sistema de tração, bateria e motor elétrico, além da carroceria – totalizando aproximadamente 90 peças.
“Na Espanha, a montagem do Twizy é automatizada; aqui, o processo é mais manual, justamente porque o interesse de Itaipu não é produzir e fazer volume, mas conhecer a tecnologia”, explicou Celso Novais. Toda a estrutura montada pela Itaipu para desenvolver esse projeto conjunto está em linha com o que é preconizado pela Renault na Europa.
Para a equipe de Itaipu envolvida no projeto, o contato com os profissionais da Renault é uma oportunidade de aprofundar os conhecimentos em tecnologia e aprimorar os projetos desenvolvidos dentro do Programa VE. “Muitas coisas não adianta ver só no papel [em manuais]. Por isso, todos têm sido fundamentais para dar dicas importantes sobre o carro e a montagem. É um trabalho que está sendo muito produtivo”, destacou o engenheiro Nabor Ferreira Cabral, da Itaipu.
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